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Brinquedo Assassino
Brinquedo Assassino

Brinquedo Assassino Título original: Child's Play

 Título traduzido: Brinquedo Assassino

 Ano de produção: 1988

 Duração: 87 minutos

 Lançamento nos EUA: 09/11/1988

 Lançamento no Brasil: 20/04/1989

 Produtora: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)

 Disponível no Brasil em: VHS; DVD; Blu-Ray

 Bilheteria global: US$ 44.196.684

 Orçamento: US$ 9.000.000 (estimado)


 Elenco: Brad Dourif; Alex Vincent; Chris Sarandon

 Direção: Tom Holland

 Roteiro: Don Mancini; John Lafia; Tom Holland

 Produção: David Kirschner; Barrie M. Osborne

 Música: Joe Renzetti


Sinopse: O "medo se instala rápida e arrasadoramente" (Los Angeles Times) à medida que vodu e terror se encontram dentro de um boneco de aparência inocente, habitado pela alma de um "serial killer" que não está pronto para morrer. Do diretor de "A Hora do Espanto", este é um thriller "inteligente e brincalhão" (The New York Times), com "excelentes efeitos especiais" (Leonard Maltin) e suspense de disparar o coração, que certamente deixará o público apavorado.

Após a babá do garotinho de seis anos, Andy Barclay (Alex Vincent, de "Brinquedo Assassino 2"), ser violentamente arremessada para morte pela janela, ninguém acredita nele quando diz que "Chucky", o boneco que ganhou de aniversário, foi o culpado! Até que as coisas começam a dar errado... mortalmente errado. E quando uma série de terríveis assassinatos leva um detetive (Chris Sarandon, de "Quando a Morte Chama") de volta ao mesmo brinquedo, ele descobre que o verdadeiro terror tinha apenas começado - o boneco perturbado planeja transferir seu espírito mau para um ser humano vivo - o pequeno Andy!


Curiosidades

■ John Lithgow (30rd Rock from the Sun; Dexter; Shrek) fez testes para o papel de Charles Lee Ray, perdendo para Brad Dourif.

■ A data em que Chucky colocou sua alma no boneco "Cara Legal" (madrugada de 9 de novembro de 1988) e, por consequência, aniversário de 6 anos de Andy Barclay, é a mesma que o filme estreou nos cinemas norte-americanos.

■ O nome completo de Chucky (Charles Lee Ray) é derivado de três assassinos infames nos Estados Unidos: Charles Manson (líder de uma seita responsável pelo assassinato de várias pessoas no fim dos anos 1960, incluindo a atriz Sharon Tate, na época esposa do diretor Roman Polanski e grávida de oito meses); Lee Harvey Oswald (suposto assassino do ex-presidente John F. Kennedy) e James Earl Ray (assassino do ativista Martin Luther King).

■ Na cena em que Chucky aparece correndo no corredor atrás de tia Maggie, o personagem foi interpretado, na verdade, pela irmã mais jovem de Alex Vincent, Ashley, que na época tinha apenas três anos.

■ A atriz Catherine Hicks, que interpreta Karen Barclay, e o criador do boneco Chucky, Kevin Yagher, se apaixonaram durante as gravações do filme. Eles se casaram um ano depois.

■ A ideia original do roteiro de Don Mancini, chamado "Blood Buddy", teria Chucky como um boneco chamado "Buddy" que conteria pele de látex e sangue de mentira. Deste jeito, se alguma criança "machucasse" seu boneco, poderia comprar um band-aid "Cara Legal". Aproveitando este artifício, a história focaria em um pacto de sangue feito entre Andy e Buddy. Andy cortaria sua mão e misturaria seu sangue com o de Buddy, o que o faria criar vida. Buddy, então, passaria a matar todos aqueles que antagonizariam Andy (como sua babá, ou professora), manifestando a dor e solidão da criança por causa de uma mãe supertrabalhadora e um pai ausente. Curiosamente, "Buddy" só ganharia vida à noite, quando Andy estivesse dormindo.

■ Por causa da natureza mais psicológica do roteiro original, Don Mancini brincou no papel com a ideia de que Chucky/Buddy nunca teria ganhado vida, afinal; na grande reviravolta do filme, Andy seria o verdadeiro assassino.

■ Em 2008, Don Mancini e David Kirschner concederam uma entrevista em que comentaram a possibilidade de um remake de "Brinquedo Assassino", uma vez que os fãs estavam insatisfeitos com a direção mais humorada para a qual os filmes da série estavam indo. Mancini explicou que se uma reinvenção fosse feita, ela teria reviravoltas e sustos mais próximos de seu roteiro original. O roteirista admitiu que Brad Dourif teria de ser chamado para dublar novamente o boneco, porque ele não conseguia imaginar mais ninguém no papel.

■ O primeiro rascunho do roteiro foi finalizado do verão americano de 1985.

■ Durante o início do lançamento do filme, um grupo de pessoas protestou em frente à entrada da MGM, demandando que o filme fosse banido. Eles afirmavam que "Brinquedo Assassino" iria incitar violência entre crianças. Repórteres locais, inclusive, filmavam a cena ao vivo, para completo espanto do produtor David Kirschner, que assistia pela televisão. Jeffrey Hilton, que trabalhou com Kirschner na MGM, disse que poderia resolver a situação em dez minutos. Ele foi até o grupo irritado de pessoas e falou com o líder. Pouco depois, a manifestação debandou, para tristeza dos repórteres. Hilton nunca revelou se resolveu a situação na base de ameaças ou da diplomacia.

■ Brad Dourif dublou Chucky com antecedência às gravações do filme. Assim, a produção pode encaixar a voz do ator no boneco em pleno set. Consequentemente, raramente Dourif apareceu nos sets de filmagem. Alex Vincent, por exemplo, tinha que se virar escutando as gravações de voz do ator veterano para poder filmar suas cenas. Brad Dourif, contudo, dava uma ajudinha para seus colegas aparecendo nos ensaios e interpretando com eles.

■ A princípio, Don Mancini havia escrito o roteiro do filme como uma sátira ao mercado de brinquedos e merchandising para crianças.

■ Chucky é baseado no boneco "My Buddy" da Hasbro. O boneco da Hasbro também vestia macacão e blusa listrada. Outra inspiração para Chucky foi o boneco "Corky", que tinha a voz do ator Edan Gross. Gross, inclusive, faz a voz "normal" de Chucky neste filme.

■ O filme originalmente se chamaria "Batteries Not Included" (Pilhas não inclusas), que seria uma dica da óbvia revelação do filme. O título, todavia, já estava sendo usado para um filme na época pela produtora de Steven Spielberg, a Amblin Entertainment. No Brasil, o filme produzido por Spielberg recebeu o nome de "O Milagre Veio do Espaço".

■ O filme bruto tinha mais de duas horas de duração. Algumas fontes, inclusive, afirmam que o corte possuía de duas horas e meia a três horas de duração. Várias cenas acabaram cortadas na ilha de edição. São elas: a) abertura original com Mike Norris vestido como mulher para capturar Chucky (um notório estrangulador de mulheres) - se observar bem, o filme começa com Mike jogando um vestido para longe, enquanto persegue Chucky; b) Andy celebrando seu aniversário com Chucky; c) Andy caindo em uma vala em frente à casa de Eddie Caputo enquanto ela explode; d) o curandeiro amigo de Chucky, John/Dr. Death realizando um ritual vestido com as roupas de um sacerdote do vodu; e) Andy fazendo amizade com uma menina durante sua estada no hospital psiquiátrico - mais tarde, Chucky induz a mesma garotinha a abrir uma porta para ele (essa garotinha aparece logo depois no corte final do filme falando no plano de fundo com a mãe de Andy, após o ataque do boneco); f) mais cenas de Chucky perseguindo Andy no hospital psiquiátrico; g) nos comentários do DVD é mencionado que um final alternativo tem Mike decapitando Chucky com o taco de beisebol de Andy. De acordo com o diretor Tom Holland, estas cenas estão perdidas para sempre. Elas estavam no roteiro e chegaram a ser filmadas, mas não sobreviveram à edição.

■ O compositor Joe Renzetti e o cantor Simon Stokes gravaram uma canção-tema sobre Chucky, intitulada "Chucky the Doll" que seria tocada nos créditos finais. A música, contudo, não foi usada, porque os executivos do estúdio acharam que ela faria Chucky parecer menos assustador. A canção pode ser escutada em um dos trailers do filme.

■ A loja de brinquedos do filme, na vida real, era um restaurante chinês. Ele realmente ficava no cruzamento das ruas Wabash com a Van Buren, como o personagem de Chris Sarandon grita no começo do filme.

■ De acordo com Don Mancini, apenas 50% do filme manteve-se fiel ao seu roteiro original. Elementos como a mitologia do vodu e o personagem de Eddie Caputo foram adicionados por Tom Holland.

■ Os roteiristas Don Mancini e John Lafia foram impedidos pelo diretor Tom Holland de pisarem no set após ameaçarem processá-lo por disputas sobre o roteiro.

■ A sequência em desenho animado dos bonecos "Cara Legal" foi produzida pela companhia Ruby-Spears, que trouxe à televisão animações como Alvin e os Esquilos; Centurion; Punky, a Levada da Breca (desenho) e Loucademia de Polícia (desenho).

■ A MGM/United Artists desistiu de fazer uma sequência, porque estava para ser comprada pela Qintex - uma produtora que queria se focar em filmes para toda a família. A MGM/United Artists entendeu que a Qintex não iria aproveitar a franquia "Brinquedo Assassino" e a vendeu para a Universal Pictures, que até hoje é responsável por dar continuidade à série. Ironicamente, pouco tempo após a venda de "Brinquedo Assassino" para a Universal, a Qintex acabou desistindo de comprar a United Artists (que veio à falência em seguida).

■ O personagem Eddie Caputo, interpretado por Neil Giuntoli, não tem uma fala sequer durante todo o filme.

■ Jessica Walter, conhecida por dublar a personagem Malory Archer, no seriado cômico "Archer", e atuar no seriado "Arrested Development", dublou várias falas como Chucky, mas sua versão da voz do personagem acabou não sendo utilizada pelos produtores.

■ Robert Hy Gormon, o garotinho de filmes como "Leprechaun", "Viva! A Babá Morreu" e "Sonho de Campeão", fez testes para o papel de Andy Barclay.

■ Um conceito abandonado como um dos sinais que mostrariam Chucky se tornando cada vez mais humano dentro do corpo do boneco seria o crescimento de barba em seu rosto de plástico.

■ O filme reúne novamente a dupla Tom Holland e Chris Sarandon. Tom dirigiu o filme "A Hora do Espanto", enquanto Chris interpretou o grande vilão do filme. Ambas as películas tratam de um tema parecido, onde o protagonista vê algo sobrenatural, mas ninguém acredite nele.

■ A emissora que exibe o noticiário que mostra a reportagem sobre Charles Lee Ray se chama W-DOL. Uma brincadeira com a palavra "doll" (boneco, em inglês).

■ Howard Franklin, roteirista de "O Nome da Rosa" e "O Homem Que Sabia De Menos", contribuiu para o roteiro, muito embora seu nome não seja creditado.

■ O carro do personagem Mike Norris é um Ford LTD Crown Victoria, ano 1985. Já o revólver que ele utiliza é um Smith & Wesson, modelo 10HB.

■ Eddie Caputo utiliza um revólver Ruger Redhawk, com um cano de dez centímetros.

■ A história do filme ocorre num espaço de tempo de três dias.

■ Joseph Ruben, que comandou filmes como "Dormindo com o Inimigo"; "O Anjo Malvado" e "O Padrastro", teve seu nome considerado para dirigir "Brinquedo Assassino".

■ A banda de rap "Geto Boys" tirou vários elementos do filme para escrever sua música "Chuckie", em 1991.

■ Muitos artifícios foram utilizados para "dar vida" a Chucky no filme: animatrônica, anões e crianças. Para a animatrônica, diversos bonecos foram construídos especificamente para as cenas, como as que Chucky está parado, caminhando ou lutando.

■ O diretor Tom Holland dá voz ao homem vestido de boneco "Cara Legal" no comercial que Andy assiste pela televisão.


Curiosidades com spoilers

■ Originalmente, Maggie morreria eletrocutada enquanto tomava banho numa banheira, ao invés de cair pela janela. A "morte" foi mais tarde usada no quarto filme da série, "A Noiva de Chucky", com a personagem Tiffany.

■ Muitos fãs torcem o nariz para a implausibilidade da morte de Maggie - que cai da cozinha do apartamento dos Barclay, por causa da "martelada" que leva de Chucky, muito embora estivesse razoavelmente longe da janela. O detalhe que muitos não observam é que o boneco havia derrubado no chão uma lata de farinha antes da moça chegar à cozinha. Ao ser surpreendida por Chucky (que utiliza um martelo de brinquedo para atingi-la), Maggie provavelmente tenta recuar no susto, e desliza pela farinha no chão, tropeçando em direção à janela que seria sua morte.

■ Em uma entrevista, Brad Dourif contou que enquanto dublava Chucky para o primeiro filme, sua filha Fiona (que mais tarde entraria na série de filmes interpretando Nica Pierce), na época com sete anos, entrou no estúdio de gravação durante uma das sessões de dublagem sem que ninguém visse. A presença da menina só foi percebida quando Brad Dourif começou a dublar a cena em que Chucky é queimado vivo e grita em agonia. Os gritos do pai acabaram assustando Fiona, que começou a chorar.

■ Em uma "homenagem" bem-humorada a Star Wars, Chucky perde sua mão direita nos três filmes da trilogia original de "Brinquedo Assassino". No primeiro e no terceiro filme, um tiro arranca a mão do boneco, enquanto que, no segundo filme, Chucky acaba com a mão presa debaixo de uma grade de ferro, e precisa arrancá-la para continuar perseguindo Andy.

■ Para gravar a cena onde Chucky é incendiado, os produtores utilizaram o dublê e ator anão Ed Gale e o colocaram dentro de uma roupa à prova de fogo.

■ O carro no qual Maggie aterrissa é um Dodge D-Series.

■ Contagem de corpos: 4 (sem incluir o próprio Chucky).


Trailer


Capas